MAPEAMENTO DE ESTRUTURAS PARA RESPOSTA AOS DESASTRES NOS MUNICÍPIOS
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EIXO GESTÃO / COMUNICAÇÃO
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1- GABINETE INTEGRADO DE GESTÃO DE DESASTRE
Conceito:
Local onde serão coordenados os recursos e atividades das agências participantes das ações de resposta ao desastre com a presença de seus respectivos representantes.
Contextualização:
O gabinete integrado de gestão de desastre é uma ferramenta que se provou fundamental em caso de desastres de maior magnitude onde existem diversas agências com os mais variados recursos atuando simultaneamente no teatro de operações.
Embora cada agência participante tenha controle e domínio da execução de suas próprias atividades se faz necessário o compartilhamento mútuo de informações para assegurar uma distribuição mais eficiente dos serviços e recursos.
E é nesse contexto que o gabinete integrado de gestão de desastre se faz importante, agregando as informações e demandas e permitindo que as agências participantes, dentro de suas respectivas vocações, possam executar suas missões dentro das prioridades e quantidades identificadas pelas equipes de campo e pelos representantes no GIGD.
Considerações:
O local escolhido deverá servir para a ativação do gabinete nos 3 níveis de desastre, de pequena intensidade quando somente os recursos locais são utilizados, de média intensidade quando existe a necessidade de recursos complementares do estado, união e agências não governamentais, ou de grande intensidade onde a estrutura local foi comprometida e se faz necessária a mobilização e ação coordenada de recursos das três esferas de atuação do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, de agências não governamentais, e, eventualmente de ajuda internacional, para o restabelecimento da situação de normalidade;
Se pensarmos em um local pequeno e as ações necessitarem de uma estrutura maior perderemos tempo migrando para outro local. É melhor ter um lugar maior e ativar somente o que for compatível com a complexidade do nível de desastre.
Deve-se buscar somente em áreas seguras e acessíveis, tendo em vista os tipos de desastres prevalentes e possíveis na cidade. Se possível, com a previsão de um local alternativo, que pode até ser um espaço para outra estrutura;
Preferencialmente devemos optar por local central, pois é onde existe uma rede de serviços mais ampla para atender eventuais demandas e com facilidades para as equipes que estarão operando ali;
Prédios maiores permitem a ativação de mais salas para atividades específicas conforme a demanda, se existir a opção de ofertar um espaço, uma sala, para as agências com representantes no gabinete instalarem suas equipes, ali, próximas ao gabinete, isso é algo que se mostrou muito oportuno em desastres que atuamos.
Com a possibilidade de uma estrutura grande e com muitas pessoas, é interessante que a atividade original da edificação possa ser interrompida durante a operação ou pelo menos em parte da edificação. Deve-se evitar um prédio cuja função continuará operacional durante o desastre, como por exemplo a própria prefeitura.
Necessidades:
Sala grande para acomodar o gabinete com os representantes das agências e ;
Mesas, cadeiras, quadros brancos (ou espaço em paredes para painéis e telas);
Instalação elétrica que suporte computadores na quantidade necessária;
Estacionamento;
Banheiros;
Local para refeição;
Acesso controlado para evitar vazamento de informações sensíveis;
Salas menores para equipes de agências;
Internet, por fio ou wifi;
Backup de energia elétrica.
Mapeamento:
Endereço com georreferência, opções alternativas de acesso (especialmente para quem vem de fora da cidade);
Registro fotográfico e, se possível, um croqui do layout esperado para emprego no local;
Contatos do gestor do local, bem como da agência responsável pela estrutura, com telefones atualizados e alternativos para evitar falhas na comunicação;
Estabelecimento de um protocolo de ativação, com alinhamento entre as agências (demandante e cedente) para definição de fluxos de comunicação, autorização, preparação e disponibilização da estrutura.
Essas são nossas orientações para que as defesas civis municipais encontrem e preparem os locais mais adequados para a ativação, quando necessária, de um gabinete integrado de gestão de desastre.
2- LOCAL DE REFERÊNCIA PARA COMUNICAÇÃO COM A POPULAÇÃO
Conceito:
Local de referência para a população trocar informações sobre desaparecidos e encontrados.
Contextualização:
Em casos de desastres com múltiplas vitimas, especialmente nos casos onde ainda existam vítimas desaparecidas, se faz necessário um local específico para o atendimento de familiares em busca de informações.
Considerações:
Preferencialmente em local diferente do GGD, mas não distante;
Deve-se prever um local onde as famílias tenham privacidade e não fiquem expostas;
É interessante que existe uma pessoa ou agência de referência sempre no local, para que os familiares tenham um canal mais direto e conhecido.
No caso da liberação de informações sobre óbitos ou outras informações impactantes, é interessante ter um local mais reservado e, sempre que possível, como algum suporte de agentes de saúde.
Necessidades:
Área para atendimento ao público;
Mural com informações públicas;
Sanitários, no local ou acessíveis;
Mapeamento:
É necessário o endereço com georreferência, opções alternativas de acesso (especialmente para quem vem de fora da cidade);
Registro fotográfico e, se possível, um croqui do layout esperado para emprego no local;
Contatos do gestor do local, bem como da agência responsável pela estrutura, com telefones atualizados e alternativos para evitar falhas na comunicação;
E para diminuirmos as chances de imprevistos que possam atrasar a ativação da estrutura é crucial o estabelecimento de um protocolo de ativação, com alinhamento entre as agências (demandante e cedente) para definição de fluxos de comunicação, autorização, preparação e disponibilização da estrutura.
Essas são nossas orientações para que as defesas civis municipais encontrem e preparem os locais mais adequados para a ativação, quando necessária, de um gabinete integrado de gestão de desastre.
Conceito:
Local de referência para transmissão de informações oficiais das agências participantes do gabinete integrado de gestão do desastre.
Contextualização:
Durante as ações de resposta ao desastre existe a expectativa de uma presença significativa da imprensa e da necessidade de produção e disseminação de informações corretas sobre a atuação das agências.
Informações passadas ou colhidas de forma não oficial, ou mesmo inventadas por organismos não participantes da gestão do desastre e fornecidas aos órgãos de imprensa podem causar distúrbios indesejáveis durante a gestão de um desastre. Manter a imprensa abastecida de informações é a melhor maneira de garantir uma melhor difusão das ações das agências ao público com transparência e abrangência.
Considerações:
Preferencialmente em local diferente do GGD, mas não distante;
Como é esperada a concentração de veículos, deve-se pensar em um local que não impacte o fluxo de veículos na cidade;
Deve-se pensar em um local seguro, sem que o fluxo de pessoas passe pelas áreas de risco.
Necessidades:
Auditório/sala ampla para apresentação;
Local aberto com estacionamento para veículos e equipamentos da imprensa;
Área para atendimento ao público
Mural com informações públicas
Mapeamento:
É necessário o endereço com georreferência, opções alternativas de acesso (especialmente para quem vem de fora da cidade);
Registro fotográfico e, se possível, um croqui do layout esperado para emprego no local;
Contatos do gestor do local, bem como da agência responsável pela estrutura, com telefones atualizados e alternativos para evitar falhas na comunicação;
E para diminuirmos as chances de imprevistos que possam atrasar a ativação da estrutura é crucial o estabelecimento de um protocolo de ativação, com alinhamento entre as agências (demandante e cedente) para definição de fluxos de comunicação, autorização, preparação e disponibilização da estrutura.
Essas são nossas orientações para que as defesas civis municipais encontrem e preparem os locais mais adequados para a ativação, quando necessária, de um gabinete integrado de gestão de desastre.